Imagine uma linha que serpenteia entre os dedos, uma agulha que murmura segredos ao atravessar o tecido, e um horizonte que se desenha ponto a ponto. Parece um conto, mas é a minha vida. Ganhar dinheiro com bordado não é só uma possibilidade distante – é o que me sustenta, me enche de orgulho e colore meus dias. Hoje, quero te contar como esse ofício, que muitos ainda veem como um passatempo singelo, virou meu ganha-pão, uma dança entre arte e independência que ecoa em cada peça que crio.
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ToggleUma Herança que Virou Tesouro
Minha história com o bordado é como um fio longo que se estende pelo tempo, costurando lembranças e sonhos. Ela começa lá atrás, num passado que ainda sinto nas pontas dos dedos, e hoje se desdobra em algo que sustenta minha vida – um tesouro tecido com linhas e paciência.
As Mãos da Minha Avó
Cresci com os olhos pregados nas mãos da minha avó. Ela pegava retalhos simples, daqueles que ninguém dava nada, e, com uma agulha que parecia dançar sozinha, transformava tudo em toalhas que abraçavam a mesa da cozinha. Cada ponto era como uma nota numa melodia silenciosa, cheia de alma e histórias que ela nunca contava em voz alta. Eu ficava ali, sentada num banquinho, sentindo o cheiro de café fresco e ouvindo o “tic-tac” do relógio na parede, sem saber que aquelas tardes eram mais do que um passatempo – eram sementes sendo plantadas no meu futuro.
O Chamado das Linhas
Nunca imaginei que aquelas linhas coloridas, guardadas numa caixinha de madeira cheia de marcas do tempo, fossem me chamar anos depois. Eu era só uma menina curiosa, encantada com o modo como ela fazia flores brotarem do tecido, como se o pano fosse terra fértil e a agulha, uma varinha mágica. Mas o destino tem um jeito esperto de tecer seus planos. Hoje, com as mãos calejadas de tanto bordar, eu olho pra trás e vejo que aquelas tardes quietas foram o prenúncio de algo maior – um ofício que me enche de orgulho e me faz ganhar dinheiro com bordado de um jeito que nunca sonhei.
Do Passado ao Presente
Quando a vida adulta chegou, trouxe com ela um vazio que eu não sabia como preencher. Perdi o emprego, o tempo virou um peso, e foi aí que as lembranças da minha avó voltaram como um sussurro insistente. Peguei uma agulha velha que achei num canto da casa, umas linhas meio embaraçadas, e comecei a tentar. No início, era só pra ocupar as mãos, mas logo percebi que ali tinha mais do que um escape – tinha um caminho. O bordado, que antes era só herança, virou meu tesouro, um jeito de transformar saudade em sustento.
O Lucro que Nasceu do Amor
Hoje, eu ganho dinheiro com bordado – e não é pouco! No Mercado Livre, meus panos de prato com flores delicadas e almofadas fofas encontram quem os acolha. No Instagram, posto fotos que fazem os olhos dos seguidores brilharem, e os pedidos chegam como borboletas pousando em silêncio. Não é só o dinheiro que importa, embora ele seja o doce tilintar da minha independência. É o fato de que cada peça carrega um pedacinho da minha avó, um eco das mãos dela nas minhas. O que era um ritual de família virou minha ponte pro futuro, e eu caminho por ela com o coração leve.
Um Ofício que Vibra com Vida
Vender minhas peças é como soltar pássaros pra voar. Cada pano de prato que embrulho, cada almofada que envio, é uma parte de mim que ganha vida na casa de alguém. Ganhei dinheiro com bordado porque aprendi a ouvir o que as pessoas querem – um presente único, um toque de casa, uma memória bordada em linhas. E, enquanto embalo cada pacote pro correio, sinto que minha avó tá ali, sorrindo quietinha, como se dissesse: “Eu sabia que você ia encontrar seu jeito”.
O Bordado como Ponte para o Lucro

O bordado tem um encanto que não se explica com palavras comuns – ele é como uma planta que brota devagar, esticando raízes no tecido e florescendo em texturas que enchem os olhos. Pra mim, ele foi mais do que um hobby: virou a ponte que me levou de um lugar de incerteza pra uma vida onde o trabalho é também prazer.
Os Primeiros Pontos Tortos
Quando comecei, meus pontos eram um caos. Pareciam mais um grito de teimosia do que qualquer coisa bonita. A agulha escapava das mãos, o tecido ficava frouxo no bastidor, e eu me perguntava se aquilo ia dar em alguma coisa. Mas o bordado tem um jeito paciente de ensinar. Cada furo errado era uma lição, cada linha embolada era um desafio. Eu insistia, como quem rega uma planta mesmo sem ver os brotos, e, aos poucos, os pontos foram ganhando forma, como se o tecido começasse a me entender.
A Promessa de Cada Furo
Com o tempo, aprendi que cada furo no tecido é uma promessa silenciosa. Não é só uma agulha atravessando o pano – é um passo rumo a algo maior. Meus panos de prato começaram a ganhar flores que pareciam dançar no vento, as almofadas viraram abraços de pano, e os quadros que bordei passaram a contar histórias sem dizer uma palavra. O bordado me mostrou que a beleza não tá na perfeição, mas no esforço – e foi esse esforço que me fez ganhar dinheiro com bordado, transformando um começo desajeitado numa conquista sólida.
O Som Doce da Liberdade
Hoje, vendo tudo o que minhas mãos tocam. No Mercado Livre, os pedidos chegam firmes como o bater de um tambor, e no Instagram, as mensagens dos clientes são como um coro de aplausos. Ganhei dinheiro com bordado vendendo peças que vão de 20 reais, como um pano de prato simples, até 150, como um quadro personalizado que leva dias pra ficar pronto. O dinheiro que entra não é só um número – é o som doce da liberdade, o tilintar de uma vida que construí com amor, suor e um punhado de linhas coloridas.
O Crescimento que Vem do Fazer
O bordado é um ofício que cresce com você. No começo, eu mal sabia segurar a agulha direito – parecia que ela tinha vida própria, escapando pra onde eu não queria. Mas, como uma árvore que estica os galhos pro sol, fui me acertando. Aprendi a escolher os tecidos que seguram bem os pontos, a combinar cores que cantam juntas, a dar acabamentos que fazem a peça parecer saída de uma loja chique. E, com cada venda, percebi que o lucro não vem só da peça pronta, mas da confiança que você planta em si mesma.
Uma Ponte para o Futuro
Chamo o bordado de ponte porque ele me levou de um lado pro outro da vida. De um lugar onde eu me sentia perdida, sem rumo, ele me guiou pra um canto onde o trabalho é meu, o tempo é meu, e o resultado depende só de mim. Ganhei dinheiro com bordado porque ele me deu asas, mas também raízes – a certeza de que posso criar algo que sustenta meu corpo e minha alma. Cada peça que vendo é um tijolo nessa ponte, e eu sigo construindo, ponto a ponto, com a leveza de quem encontrou seu lugar no mundo.
Minha Jornada no Mercado Livre, Instagram e Facebook
Eu nunca planejei virar bordadeira profissional – a ideia nem passava pela minha cabeça. Mas a vida tem um jeito esperto de nos guiar, como um fio que se desenrola sem que a gente perceba pra onde vai. Há uns anos, desempregada e com o tempo pesando nas costas como uma mochila cheia de pedras, resolvi mexer com linhas só pra aliviar a cabeça. O que começou como uma distração virou paixão, e a paixão, aos poucos, se transformou em renda. Hoje, ganho dinheiro com bordado de um jeito que nunca imaginei, vendendo no Mercado Livre, Instagram e até no Facebook, onde as coisas tomaram um rumo que eu mal acredito.
O Começo no Mercado Livre
Tudo começou no Mercado Livre, meu primeiro porto seguro. Eu não sabia muito bem o que estava fazendo – só peguei uns panos de prato simples, bordei umas flores tímidas e cadastrei por 20 reais cada. Era quase um teste, um sussurro pra ver se alguém ouvia. E ouviu! Os pedidos começaram a pingar, devagarinho, como gotas de chuva numa tarde calma. Hoje, as coisas mudaram de tom: uma almofada bem caprichada sai por 80 reais, e os quadros personalizados, que levo dias bordando com todo o cuidado, já chegaram a 150. O Mercado Livre me deu uma vitrine que eu nem sonhava ter – é como uma praça cheia de gente passando, e eu ali, mostrando o que minhas mãos sabem fazer.
O Instagram e o Canto das Fotos
No Instagram, a história ganhou outra cor. Comecei postando fotos dos meus trabalhos, tiradas com o celular mesmo, sem frescura. Não sou especialista em fotografia, mas aprendi que uma luz boa – tipo a da janela pela manhã – e um fundo simples fazem milagre. As imagens dos panos de prato com flores que parecem dançar, ou das almofadas que parecem pedir um abraço, chamam os clientes como o canto de um passarinho chama a manhã. Posto, coloco uma legenda curtinha tipo “Feito com amor pra sua casa”, e pronto – as mensagens chegam, os pedidos brotam, e eu vejo o bordado virar mais do que um hobby: vira conexão.
A Explosão no Facebook
Mas foi no Facebook que as coisas realmente explodiram. Comecei divulgando nos grupos de artesanato e nas minhas próprias postagens, tudo simples, com o celular na mão. Hoje, vendo mais de 25 peças por dia só por lá! É um ritmo que às vezes me deixa tonta, como se eu estivesse correndo atrás de um vento que não para. Pano de prato, almofada, quadro – tudo sai rápido, porque as pessoas veem, gostam e compram na hora. Ganhei dinheiro com bordado de um jeito que nem acredito quando olho os números: o Facebook virou minha feira livre virtual, um lugar onde mostro minhas peças e elas encontram um lar quase sem eu precisar correr atrás.
Dicas pra Vender Rápido
Quer saber como vender rápido assim? Vou te contar o que funcionou pra mim. Primeiro, seja ágil: tiro foto com o celular logo que a peça fica pronta, ajusto a luz pra destacar os detalhes, e já posto no mesmo dia – Mercado Livre, Instagram e Facebook, tudo de uma vez. Segundo, responda rápido: se alguém pergunta preço ou prazo, eu corro pra responder, porque cliente não gosta de esperar. Terceiro, capriche no preço: começo com valores justos, tipo 20 reais num pano de prato básico, e vou subindo conforme a peça ganha mais detalhes. E, por último, use os grupos certos no Facebook – aqueles de artesanato, decoração ou presentes são ouro puro. É como jogar uma rede num rio cheio de peixes: você puxa e sempre vem algo bom.
O Poder do Celular
Tudo isso eu faço com o celular – ele é minha câmera, minha vitrine, meu megafone. Tiro fotos na varanda, com o sol batendo de lado pra mostrar as texturas dos pontos, e edito rapidinho num aplicativo gratuito pra deixar tudo mais vivo. No Mercado Livre, cadastro as peças com descrições simples, tipo “Pano de prato bordado à mão, 100% algodão”. No Instagram, uso hashtags como #bordadoartesanal e #decoracaofeitamao pra alcançar mais gente. E no Facebook, posto nos grupos e compartilho com amigos, pedindo aquele empurrãozinho básico. O celular é minha ponte pro mundo, e com ele eu mostro que ganhar dinheiro com bordado não precisa de equipamento caro – só de vontade.
O Ritmo do Mercado Livre
No Mercado Livre, o segredo é constância. Todo dia tem peça nova subindo, porque quem não aparece, some. Eu organizo tudo: bordo de manhã, fotografo à tarde, cadastro à noite. Os clientes adoram a variedade – um dia é um pano de prato com margaridas, no outro uma almofada com frase bordada. E o frete? Uso o Mercado Envios, que facilita a vida e deixa o preço mais amigo. Já cheguei a vender 50 peças numa semana só por lá, e cada notificação de “compra confirmada” é como um aplauso que ecoa na minha cabeça.
O Encanto do Instagram
No Instagram, o truque é o olho. As pessoas compram o que veem, então eu capricho nas fotos. Um quadro com flores em 3D, por exemplo, precisa mostrar o volume – coloco o celular num ângulo que pegue a sombra dos pontos saindo do tecido. Os stories ajudam muito: mostro o bastidor girando, a agulha furando o pano, e os seguidores adoram ver o “antes e depois”. Já vendi almofada direto por mensagem, sem nem precisar anunciar formalmente. É como se o Instagram fosse uma janela, e eu, ali, acenando pras pessoas passarem e olharem.
O Frenesi do Facebook
No Facebook, o ritmo é outro – é quase um vendaval. Vendo mais de 50 peças por dia porque divulgo sem parar. Posto de manhã, à tarde e à noite, sempre com fotos frescas e um “chama no zap” pra fechar negócio rápido. Os grupos de artesanato são minha mina de ouro – tem cliente que compra cinco panos de prato de uma vez pra dar de presente. E o boca a boca virtual ajuda: alguém marca um amigo, outro compartilha, e de repente eu tô embrulhando encomendas até meia-noite. Ganhei dinheiro com bordado no Facebook porque aprendi a correr junto com o fluxo.
Um Pedaço de Mim em Cada Peça
No fim, o que me move é saber que cada peça é um pedacinho de mim que alguém escolhe levar pra casa. No Mercado Livre, no Instagram ou no Facebook, não importa a plataforma – o bordado fala por mim. Ganhei dinheiro com bordado e ainda ganho, porque transformei linhas em laços, tecido em histórias. Tiro fotos com o celular, posto, divulgo, e o retorno vem como um rio que não para de correr. É um trabalho que pulsa, que me sustenta, e que me lembra todo dia que o que faço com as mãos tem valor – pra mim e pra quem leva um pedaço disso embora.
O Primeiro Fio da Trama
Pra ganhar dinheiro com bordado, você não precisa de muito. Um bastidor simples, uma agulha que cantarola ao trabalhar, um punhado de linhas e um tecido firme já abrem o caminho. No começo, eu tropeçava em cada ponto – era como tentar domar um vento rebelde. Mas a prática me ensinou que o segredo está na paciência. Hoje, minhas mãos sabem o que fazer quase sem eu mandar, e o resultado aparece nas vendas que não param de crescer. É um ofício que começa pequeno, mas que, como um rio, vai ganhando força até virar correnteza.
Um Curso que Fez a Diferença
Se eu consegui transformar linhas em lucro, muito disso devo a um empurrão que recebi no caminho. O curso Punch Needle/Bordado Russo! Aprenda do Zero ao Avançado foi minha bússola. Ele me pegou sem saber nada e me guiou até virar especialista, com técnicas que fizeram meus trabalhos saltarem aos olhos. Desde os pontos básicos até dicas de venda e precificação, o curso me deu as ferramentas pra bordar não só tecidos, mas uma vida nova. Se você quer entrar nesse mundo, é um passo que recomendo de coração – ele me ajudou a tecer meu sucesso.
Criatividade: A Alma das Minhas Peças
Bordar é como soprar vida num pedaço de pano. Comecei com desenhos tímidos – umas flores aqui, uns corações ali –, mas hoje faço almofadas com frases que sussurram afeto e quadros que parecem janelas pra outros mundos. No Instagram, posto cada novidade, e os pedidos chegam como chuva em tarde de verão. A criatividade é o que faz o cliente parar, olhar e querer. Ganhei dinheiro com bordado porque deixei minha imaginação dançar livre, e o retorno vem em cada “amei!” que recebo nos comentários.
O Valor do Feito à Mão
Num mundo onde máquinas rugem e tudo parece sair da mesma forma, o bordado é um grito quieto de diferença – um sussurro que fala alto ao coração. Ele carrega mãos que contam histórias, tempo que se cristaliza em cada ponto, cuidado que transborda pelas bordas do tecido. E as pessoas pagam por isso, porque não é só pano – é alma embrulhada em linhas coloridas.
O Poder do Toque Humano
Quando comecei, cada peça era um pedacinho de mim. Um pano de prato bordado com flores simples virava herança pra alguém, uma almofada personalizada com iniciais se tornava memória viva na casa de um cliente. No Mercado Livre, as avaliações chegavam como presentes: “Chegou rápido e é lindo demais!” ou “Feito com tanto capricho, amei!”. Ganho dinheiro com bordado porque ofereço mais que um produto – ofereço um instante de conexão, um fio que liga quem faz a quem recebe.
O Crescimento que Surpreendeu
Mas o que começou pequeno cresceu como uma árvore que não para de estender os galhos. As vendas foram subindo, os pedidos se multiplicando, e chegou um ponto em que minhas mãos sozinhas não davam mais conta. Tive que trazer máquinas pro jogo – não pra substituir o feito à mão, mas pra ajudar nos acabamentos e nas peças mais simples, como cortar tecidos ou reforçar costuras. O bordado ainda é o rei, mas as máquinas vieram como ajudantes fiéis, acelerando o ritmo sem apagar o brilho do artesanal.
Contratando Mãos pra Somar
E não parou aí. O volume ficou tão grande que precisei chamar gente pra me ajudar na produção. Contratei duas amigas do bairro, depois uma prima que sabia costurar, e hoje tenho um time pequeno que trabalha comigo. Elas cortam, preparam os bastidores, às vezes até bordam os detalhes mais básicos, enquanto eu cuido dos desenhos e dos acabamentos especiais. Ganhei dinheiro com bordado o suficiente pra sustentar não só a mim, mas outras famílias também – é como se o fio das minhas linhas tivesse se esticado pra abraçar mais vidas.
O Equilíbrio entre Arte e Escala
Mesmo com máquinas e ajudantes, eu faço questão de que o coração do trabalho fique intocado. As peças mais vendidas – almofadas com frases que cantam afeto, quadros que parecem janelas pra outros mundos – ainda levam meu toque pessoal. As máquinas ajudam na base, mas o que faz o cliente voltar é o calor humano que nenhum motor pode imitar. No Instagram, mostro isso nos stories: eu bordando, as mãos do time em ação, e o resultado final que aquece o peito de quem vê.
Um Valor que Não se Mede
No fim, o valor do feito à mão não tá só no dinheiro – tá no que ele significa. Cada peça que sai daqui é um pedaço de coração, um eco de quem eu sou e de quem me ajuda a fazer tudo isso. Ganho dinheiro com bordado porque as pessoas sentem esse cuidado, esse tempo que a gente dedica. E, mesmo com máquinas zumbindo ao fundo e mais mãos no bastidor, o que eu vendo ainda é único – um grito quieto que ressoa num mundo de coisas iguais.
O Dia a Dia de Quem Vive de Bordar

Minha rotina é simples, mas pulsa com um sentido que eu não trocaria por nada. Acordo com o sol ainda tímido, pego meu bastidor e deixo as ideias fluírem como água num riacho. Enquanto bordo, o rádio cantarola baixinho, e o dia vai passando como um fio que se desenrola devagar – mas hoje, com um time ao meu lado e máquinas que me ajudam a dar conta do que cresceu além das minhas mãos.
O Ritual da Manhã
Tudo começa cedo. Eu gosto de sentar perto da janela, onde a luz dança no tecido, e traçar os primeiros pontos do dia. Antes, era só eu, o bastidor e o silêncio quebrado pelo rádio. Mas agora, com o negócio ganhando corpo, o canto da manhã mudou. Contratei ajudantes que chegam com o café ainda quente, e juntas preparamos os tecidos, ajustamos os bastidores e damos vida aos pedidos que não param de chegar. Ganho dinheiro com bordado porque transformei esse ritual em algo maior, mas o começo ainda é meu – um momento sagrado entre mim e a agulha.
As Máquinas que Chegaram
O crescimento me pegou desprevenida. Quando vi que não dava mais pra bordar tudo sozinha, corri atrás de máquinas simples – uma cortadora pra agilizar os tecidos, uma overloque pra reforçar as bordas. Elas zumbem no canto da sala, como abelhas num jardim, mas não roubam o palco. Eu ainda bordo as piezas principais à mão, porque é o que faz o cliente suspirar. As máquinas são parceiras, não donas – elas aceleram o passo pra que eu possa focar no que realmente importa: dar alma ao trabalho.
O Time que Faz Acontecer
Com mais de 50 vendas por dia no Facebook, além do Mercado Livre e Instagram, precisei de mais mãos pra segurar o ritmo. Hoje, tenho um time pequeno, mas valente. A Maria corta os tecidos com uma precisão que me deixa boba, a Ana ajusta os bastidores como se fosse um maestro regendo uma orquestra, e eu fico nos detalhes que ninguém mais faz – as flores em 3D, as frases que parecem saltar do pano. Ganhei dinheiro com bordado o suficiente pra pagar salários, comprar linhas em rolos enormes e ainda sobrar pra um café no fim de semana. É um trabalho que respira, que junta gente.
A Tarde das Fotos
À tarde, o foco muda. Pego o celular – meu fiel escudeiro – e fotografo as peças novas. Aprendi a caprichar na luz, deixando o sol brincar com as sombras dos pontos pra mostrar cada detalhe. Antes, era só eu correndo pra postar no Instagram ou cadastrar no Mercado Livre. Agora, enquanto o time embala os pedidos, eu edito as fotos rapidinho e divulgo: um quadro no Facebook, uma almofada no Instagram, um pano de prato no Mercado Livre. As vendas pingam na conta como chuva fina, mas constante, e eu sinto o pulso do negócio batendo forte.
A Certeza no Fim do Dia
Quando o dia termina, olho pra trás e vejo o caminho que escolhi. Não é mais só eu e o bastidor – é um pequeno mundo que criei, com máquinas que ajudam, pessoas que somam, e um trabalho que me mantém viva. Ganho dinheiro com bordado porque ele me deu raízes e asas ao mesmo tempo. O rádio ainda toca baixinho enquanto embrulho o último pacote, e a certeza me abraça: esse caminho, cheio de linhas e mãos, é o que me faz feliz. É um ofício que pulsa, que cresce, que me carrega – e que, agora, carrega outros comigo.
Um Futuro Tecido com Esperança
Olho pras minhas peças e vejo mais que tecido e linha – vejo um futuro que construí com as próprias mãos. Ganhei dinheiro com bordado quando ninguém apostava nisso, e ainda ganho, porque acredito no poder do que faço. Cada ponto é uma escolha, cada venda é um abraço distante. Se eu consegui, você também pode. Pegue uma agulha, um fio, e comece a tecer seu próprio caminho. O bordado é um mar vasto, e o lucro é só uma das ondas que você pode cavalgar. Eu já pulei nessa aventura – e, olha, o mergulho vale cada segundo.